Pilhas, baterias e computadores em desuso não podem ser descartados sem critério porque são tóxicos e trazem riscos à saúde e ao meio ambiente; a destinação correta do e-lixo está prevista em lei.

lixo eletrônico

1.400.000.000 quilos de lixo eletrônico em um ano no Brasil. Somente vemos esses números ou imagens é que nos damos conta que produzimos uma imensidão de lixo.

Mesmo depois de aprovada a lei 13.576/09, que responsabiliza os fabricantes pelo descarte do lixo eletrônico, muita gente ainda não sabe o que fazer com teclados, monitores, baterias e pilhas em desuso.
Segundo o documento da ONU intitulado Gestão Sustentável de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos na América Latina, em 2014 o Brasil produziu 1,4 milhão de toneladas de lixo eletrônico.

Esse volume é resultado das constantes inovações tecnológicas, do apelo do marketing e da obsolescência programada. Todo dia surgem novos equipamentos eletrônicos, seu consumo é estimulado pela publicidade e porque seus equipamentos, que funcionavam perfeitamente meses atrás, começam a dar defeito e a depender de mais desempenho para responder à exigência dos novos aplicativos. 

Quando é descartado de maneira incorreta, os eletrônicos podem trazer muitos riscos, pois contêm  metais tóxicos, que podem causar doenças. Esses materiais podem também gerar um ciclo de contaminação do solo e do lençol freático, chegando ao consumidor final pela água. Entenda mais sobre os efeitos do lixo eletrônico na saúde.

Um computador comum tem cerca de 18% de  chumbo, cádmio, berílio e mercúrio, que são metais tóxicos. O chumbo, por exemplo, é prejudicial ao cérebro e ao sistema nervoso.

Descarte  correto
Os produtos ou peças eletrônicas que não não tem mais utilidade devem ser entregues nas lojas que os vendem para que sejam devolvidos aos fabricantes, que são  obrigados por lei a darem destino correto aos resíduos, ou levados para centros de triagem para serem separados e reaproveitados.

 Confira alguns locais para descarte aqui

A reciclagem de produtos eletrônicos ainda é feito em pequena escala. A maior parte  dos metais é exportada para países que detêm a tecnologia para isso. As peças vão para o exterior onde as substâncias tóxicas são separadas e reaproveitadas em novos produtos, como celulares, baterias etc. Infelizmente, para dar viabilidade econômica ao processo, é comum que os materiais sejam triados por comunidades carentes, gerando distorções como as que você pode ver aqui.

A participação da população no caso da disposição ecologicamente correta deste tipo de lixo é essencial, pois além de colaborar com o meio ambiente urbano contribui com as cooperativas de reciclagem. O gerador do lixo é o responsável pelo seu descarte e é importante a conscientização dos cidadãos para que o descarte correto efetivamente ocorra.

fonte:
http://www.setorreciclagem.com.br/reciclagem-de-lixo-eletronico/o-que-fazer-com-o-lixo-eletronico/

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