Cientistas da University College, no Reino Unido, descobriram um gene que pode estar associado a perfis comportamentais de líderes natos

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Liderança provavelmente seja o assunto mais discutido e pesquisado no mundo corporativo, sócio-político e de negócios. Novas teorias a respeito das competências necessárias para um profissional se desenvolver como líder surgem a todo instante com o intuito de fornecer um “mapa” para quem quer se tornar um líder efetivo. Mas será que liderança é algo inato ou uma habilidade que pode ser desenvolvida?

Cientistas da University College, no Reino Unido, descobriram um gene que pode estar associado a perfis comportamentais de líderes natos. Conhecido como o “gene da liderança” e identificado com o código rs4950, é uma sequência congênita de DNA associado a pessoas que estão no comando, de acordo com os pesquisadores.

Ainda segundo o cientista Jan-Emmanuel De Neve, a ideia convencional – de que a liderança é uma habilidade – permanece bastante verdadeira, porém é possível também mostrar que pode ser uma característica genética. Mas, isso não quer dizer que apenas profissionais que tenham esse gene terão o perfil nato de liderança, mas sim que tenham uma predisposição para o padrão alfa.

Liderança é algo que pode ser desenvolvido, segundo os próprios cientistas. Sendo assim, muitos profissionais procuram seguir fórmulas que teoricamente os levarão a posições de comando, mas acabam se frustrando quando observam que colegas aparentemente menos preparados estão “subindo” mais rapidamente. É comum atribuir tal sucesso a um favorecimento pessoal, uma vez que alguns dos altos executivos ou controladores da empresa possuem mais afinidade com tal profissional ou simplesmente porque essa pessoa era “mais política”.

Mas, a verdade é que existem raras exceções em que estes favorecimentos acontecem de forma injusta. Geralmente, situações como essa ocorrem com profissionais que se destacam como líderes e que apresentam atitudes e competências, sejam conscientes ou inconscientes, que lhes favorecem para atingir tal reconhecimento. Tais atitudes e competências podem vir mais naturalmente para alguns do que para outros, mas com certeza também podem ser desenvolvidas por todos que se comprometerem com esse aprendizado. E, para isso, é preciso se atentar às sete competências primordiais que um profissional deve desenvolver para se tornar um verdadeiro líder, ou seja, para desenvolver o “instinto da liderança”. São elas: ter visão clara de onde quer chegar, comunicar com precisão, ser capaz de inspirar e motivar a equipe, promover uma boa execução de tarefas, desenvolver talentos, ser inovador e obstinado.

Repare nas pessoas que você admira como líderes. Você reconhecerá que as características descritas acima estão sempre presentes nesses profissionais. Esses líderes muitas vezes podem não ser conscientes disso e por isso se diz que muitas pessoas já nascem líderes. Porém, você também pode melhorar suas habilidades de liderança se prestar atenção nessas características e aplicá-las no seu dia a dia. Dessa maneira você também desenvolverá o “instinto da liderança”, ou o “instinto alfa”.

Renato Grinberg — Renato Grinberg é especialista em liderança e gestão de empresas, tendo passagem por grandes multinacionais nos EUA como a Sony Pictures e Warner Bros. Atualmente é diretor da BTS (consultoria global presente em 35 países) que trabalha com grandes empresas e start-ups de alto potencial. Grinberg é também autor de diversos livros, incluindo os best-sellers de carreira e negócios “A estratégia do olho de tigre” e “A excelência do Olho de Tigre” (editora Gente).

fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/o-instinto-alfa-de-lideranca/127712

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